PETIT TALKS: CACAU

Hoje, mergulhamos no universo vibrante de Carlos (CACAU), um artista que prova que a paixão e a disciplina podem caminhar lado a lado. Para ele, a arte não é apenas uma profissão, mas uma “expressão da criatividade humana” e um canal fundamental para comunicar sua visão de mundo, uma visão repleta de cores e vida.

Com uma paixão que floresceu “de forma muito natural” desde a infância, CACAU encontra sua principal fonte de inspiração não no caos urbano, mas na natureza pura. A “observação da vida selvagem e seus matizes”, especialmente a beleza e as cores vibrantes das aves, é o motor que o impulsiona a transportar essa energia e vitalidade para a tela.

Seu processo criativo é dinâmico e iluminado, preferindo a luz natural do dia em seu ateliê “bem iluminado, arejado e com uma bela vista da natureza”. Ali, ele transforma a tinta acrílica — seu material de eleição, pela praticidade e vivacidade das cores — em obras que buscam “despertar alegria nas pessoas”. Enquanto trabalha, o ritmo do Pop Rock embala as longas sessões de pintura.

CACAU não é apenas um artista; sua outra grande paixão é o Boxe, onde atua como professor. Essa dualidade entre a arte e o esporte revela um espírito que valoriza a disciplina, a energia e o movimento, elementos que se manifestam sutilmente em sua produção.

Nesta entrevista franca e inspiradora, ele compartilha a intensidade emocional de Van Gogh e o gênio técnico de Leonardo da Vinci como suas maiores referências, a importância simbólica da venda de sua primeira obra — a pintura de um papagaio — e a maior recompensa de seu ofício: o feedback positivo do público e a alegria que sua arte desperta.

Prepare-se para conhecer um artista que celebra a vida em tons de laranja, que encontra equilíbrio entre o ateliê, a praia e o treino, e cuja maior meta é se ver “em qualquer lugar que eu esteja feliz, com saúde”, e, claro, criando.

 

1. De onde vêm suas ideias?

Minhas ideias vêm diretamente da natureza , da sua beleza e das cores vibrantes que encontro nas aves e em outros animais. A observação da vida selvagem e seus matizes é o meu motor criativo principal, buscando transpor para a tela essa energia e vitalidade.

2. Qual é a sua cor ou material favorito para trabalhar e por quê?

Minha cor favorita é o laranja. Quanto ao material, gosto de trabalhar com tinta acrílica devido à sua praticidade , às cores vivas que proporciona e à sua secagem rápida, o que permite um fluxo de trabalho dinâmico e expressivo.

3. Se você não fosse artista, qual profissão teria ou qual sua outra profissão além de artista?

Eu sou também Professor de Boxe. Essa é a minha outra paixão, que me conecta com a disciplina, a energia e o movimento do corpo, elementos que, de alguma forma, também se manifestam na minha arte.

4. Quem são seus maiores ídolos na arte ou referência artística?

Meus maiores ídolos e referências artísticas são Van Gogh e Leonardo da Vinci. Admiro profundamente a intensidade emocional e o uso revolucionário da cor em Van Gogh, e a mestria técnica e o gênio investigativo de Da Vinci.

5. Qual foi a primeira obra que você vendeu?

Minha primeira obra vendida foi a pintura de um papagaio. Foi um momento simbólico, pois reafirmou minha conexão com a natureza e as aves, que são centrais na minha produção.

6. O que você ouve de música enquanto trabalha?

Geralmente ouço Pop Rock no ateliê. A energia rítmica e muitas vezes melódica desse gênero me ajuda a manter o foco e o ânimo durante longas sessões de pintura.

7. Você prefere criar durante o dia ou à noite?

Definitivamente, prefiro criar durante o dia , principalmente por causa da luz natural do ambiente. A luz do sol é insubstituível para a percepção das cores e nuances que utilizo.

8. Qual a parte mais difícil de ser um artista?

A parte mais difícil, para mim, é a falta de apoio dos órgãos governamentais. O reconhecimento e a sustentação da cultura e da arte no país ainda são grandes desafios.


9. E qual a parte mais gratificante?

É o processo de finalizar uma obra e, em seguida, ver que as pessoas gostaram dela. O feedback positivo e a alegria que minha arte desperta no público é a maior recompensa.

10. Se você pudesse definir sua arte, como a definiria?

Minha arte é aquela que desperta alegria nas pessoas. É uma expressão vibrante da natureza que busca tocar o espectador de forma positiva.

11. Qual é a sua obra favorita entre todas que já criou?

Sinceramente, gosto de todas , inclusive daquelas que já vendi. Cada obra carrega um momento e uma energia únicos, o que me impede de escolher apenas uma favorita.

12. O que você gosta de fazer quando não está criando?

Quando não estou no ateliê, gosto de ir à praia e treinar boxe. São atividades que me recarregam e equilibram, conectando-me com a natureza e com a disciplina física.

13. Onde você se vê daqui a 10 anos?

Eu me vejo em qualquer lugar que eu esteja feliz , com saúde e, claro, fazendo o que gosto. A realização pessoal e a continuidade na produção artística são minhas principais metas.

14. Você sempre soube que seria artista ou foi algo que aconteceu naturalmente?

Foi algo que aconteceu de forma muito natural. Eu sempre desenhei desde pequeno. Meu pai era músico, inclusive tem música com Vinicius de Moraes (“Onde Anda você”) , e eu sempre gostei de desenhar e pintar. A arte sempre esteve presente.

15. Como é o seu ateliê ou espaço de trabalho e como é estar nele no momento da criação?

Meu ateliê é um espaço bem iluminado , arejado e com uma bela vista da natureza. É um refúgio que me proporciona a tranquilidade e a inspiração necessárias para mergulhar no processo criativo.

16. Para você, o que é arte?

Arte é a expressão da criatividade humana que pode ser manifestada de várias formas , e a pintura é uma delas. É o canal que eu encontrei para comunicar minha visão de mundo e as belezas da vida.

 

Que papo incrível tivemos com CACAU! Se você curtiu tanto quanto nós da PETIT, espalhe a novidade, compartilhe e deixe o seu like!

 

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